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Mineração Espacial – Futuro Alternativo

Mineração Espacial – Futuro Alternativo
 

Quando assuntos relacionados ao conhecimento astronômico são levantados, é comum que o primeiro pensamento esteja associado à ficção científica, visto que, pesquisas acerca de todo o universo demanda um alto investimento e uma tecnologia precisa e bastante específica. Mas a compreensão sideral está cada dia mais avançada, o que possibilitou o estudo sobre uma possível mineração de asteroides. Quer saber mais sobre mineração espacial? Continue a leitura desse texto!

O que é Mineração de Asteroides?

É uma área que ainda está a dar os primeiros passos, mas já atrai a atenção de investidores que querem fazer parte desta nova “febre do ouro”. A mineração de asteroides refere-se à possibilidade de explorar as matérias-primas de asteroides e outros corpos menores do sistema solar, que são portadores de grande quantidade de recursos minerais.

A ideia de fazer essa extração não é nova, mas devido às dificuldades tecnológicas e ao custo extremamente alto, não foi efetivada. Isso até o ano de 2015, quando o presidente Barack Obama sancionou uma lei que reconhece que quaisquer recursos naturais obtidos de asteroides são de propriedade americana. Desde então outros países começaram a se interessar na possível atividade econômica, como por exemplo, Luxemburgo, que já tem legislação específica para esta área e que, na prática, reconhece às empresas mineradoras o direito aos materiais que extraírem de um asteroide. Dessa forma, esse governo consolidou uma parceria com duas das primeiras empresas a ganhar destaque – a Planetary Resources e a Deep Space Industries – financiando uma pesquisa sobre tecnologias que seriam necessárias para que tais empresas consigam iniciar essa mineração espacial.

O que é Mineração de Asteroides?
O que é Mineração de Asteroides?

Quais seriam as vantagens dessa mineração?

Analisando o cenário atual quanto às necessidades da humanidade e seu padrão de consumo, é evidente a urgência para aquisição de novas fontes de recursos minerais, sendo essa um dos principais benefícios desse processo. Os asteroides são uma fonte de vários bens naturais que já são minerados na Terra e podem aliviar a exploração de recursos no planeta, como por exemplo, o grupo da platina, que são metais existentes em pequenas quantidades na Terra e usados em componentes eletrônicos. Por exemplo, um asteroide com 500 metros de diâmetro pode conter 175 vezes mais platina do que uma rocha que existe para a extração na Terra, o que significaria uma geração de dezenas de milhares de milhões de euros. Mas não há só platina: também há ferro, magnésio, ouro e metais raros como o ródio e ruténio.

Outra frente de atuação, considerada “o primeiro passo” por causa da viabilidade, é a descoberta da água nos asteroides. Esta pode ser decomposta no espaço em oxigênio líquido e hidrogênio líquido para combustível de foguete e, já que a água é muito cara para sair do solo, então o plano é levá-la de um asteroide a um ponto no espaço onde possa ser convertida em combustível. De lá, ele poderia ser enviado à órbita da Terra para reabastecimento de satélites comerciais ou espaçonaves a serem lançados pelo ser humano, o que reduziria os custos dessas viagens.

E as desvantagens desse processo?

Em contrapartida, os malefícios da mineração espacial também estão relacionados às demandas excessivas que o homem gera. Assim, umas das maiores preocupações associadas à mineração espacial é quanto à preservação desses asteroides – uma vez que o nosso próprio planeta enfrenta um esgotamento de recursos naturais por causa de uma exploração desenfreada, sem qualquer responsabilidade com a sustentabilidade ou consciência ambiental, tudo em prol do lucro. Consequentemente, alguns pesquisadores afirmam que, a menos que preservemos nosso Sistema Solar da exploração industrial, corremos o risco de esgotar permanentemente todos os recursos ao alcance humano.

Outra grande desvantagem desse processo é o custo alto de investimentos nas pesquisas e no próprio projeto. Vários cientistas classificaram o plano como ousado, difícil e muito caro. Eles lutam para entender a viabilidade econômica, mesmo com platina valendo quase Є 18 e ouro quase Є 52 por grama. Da mesma forma, os investidores afirmam que o retorno financeiro real demoraria décadas, mesmo vindo da mineração de esteroides para metais do grupo da platina e minerais raros, visto que as duas empresas pioneiras – a Planetary Resources e a Deep Space Industries – foram vendidas por dificuldades financeiras.

 

 

Mineração Espacial. Fonte: Conhecimento Científico.  

Alternativas para a viabilidade econômica

Em decorrência dessas dificuldades de validar o projeto de mineração de asteroides, são levantadas inúmeras hipóteses para tornar o processo viável, como o envio de sondas com capacidade de perfuração ou a criação de redes gigantes para apanhar asteroides de menor dimensão.

Uma alternativa estudada pela iniciativa privada é o desenvolvimento de foguetes que vão ao espaço fazer determinado serviço retornam e pousam sobre plataformas na Terra, chamados de foguetes reutilizáveis. Um teste realizado já comprovou a eficiência, mas falta estudar se a reutilização desses projéteis seria acessível e vantajosa para utilizá-los.

Por fim, a NASA realizou uma de suas missões mais complexas que pode ajudar a entender como a mineração espacial poderia funcionar: a sonda OSIRIS-REx, que tem como objetivo pousar num asteroide e recolher 60 gramas de material, lançada em 2016 e com regresso previsto à Terra em 2023. Outra missão que também pode contribuir está programada para 2026, e será uma primeira visita a um asteroide metálico que está situado entre Marte e Júpiter.

Autora: Stéffany Caroline Prado Pinto

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