Minas Júnior Consultoria Mineral

Como coletar uma amostra?

Depois de aprender como identificar minerais, a dificuldade enfrentada por pessoas que encontram minerais  e rochas em suas propriedades, passa a ser como realizar a coleta de uma amostra desse material. Seja com o objetivo de descobrir o seu potencial econômico ou simplesmente para uma análise mais detalhada, como por exemplo uma análise química. No post de hoje falaremos sobre ações simples que podem facilitar o momento da coleta da amostra e posteriormente facilitar a realização dos testes.

Mas o que é uma amostra?

Amostra é uma porção representativa de um universo bem maior que se deseja amostrar. Deve resumir em si as características do todo. E para garantir tal representatividade desse corpo, em relação aos parâmetros de interesse, é preciso adotar critérios e métodos que permitam manter os prováveis erros dentro de limites aceitáveis e controlados.

6 coisas que você precisa saber antes da coleta

1. O que vai precisar:

Ferramentas

2. Representatividade da amostra:

Muitas vezes é impossível fazer uma coleta tão abrangente e representativa como seria de fato necessária, ora por questões financeiras, ora somente por inviabilidade. Para isso, colete as amostras dentro do dimensionamento ideal, combinando as amostras adjacentes e correspondentes aos mesmos tipos de materiais litológicos, para que os resultados analíticos acabam representando da melhor forma possível as unidades pesquisadas.

3. Identificação da amostra:

Etiquete as amostras, dando-lhes um número. Esse processo facilita a identificação das amostras ao chegar nos laboratórios, por exemplo.

4. Tamanho da amostra:

Desbaste as amostras para ficarem com tamanhos mais ou menos regulares. O tamanho das amostras variam de acordo com a necessidade dos testes. No geral um bom tamanho é 10 cm x 7 cm x 5 cm.

Colúvio

5. Tome muito cuidado:

Nunca colete amostras dentro de unidades de conservação ambiental, monumentos naturais e outros locais protegidos por lei. Ou locais onde são comuns blocos instáveis, presença de animais peçonhentos, entre outros riscos à segurança.

6. Escolha amostras sãs:

Ou seja, ausentes de alterações como o intemperismo. Alterações de rocha podem prejudicar os resultados apresentados, não servindo como uma boa amostra representativa.

Autora: Alice Franco

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