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As 7 Formações Geológicas mais Incríveis do Brasil

    Já dizia a musica de Jorge Ben Jor “Moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza…”. Que o Brasil é bonito por natureza todo mundo sabe, mas você conhece quais são os lugares mais incríveis do nosso país? Confira abaixo sete formações geológicas brasileiras que estão dentre as mais belas do mundo.

Gruta do Lago Azul, MS

    Localizada a cerca de 20km de Bonito, a Gruta do Lago Azul  encanta por sua beleza e complexidade geológica. O lago de águas cristalinas se situa a 100m abaixo da superfície tornando a gruta uma das maiores cavidades inundadas do planeta.  Estalactites e estalagmites também compõem o belo cenário. Estas são formações rochosas que ocorrem tipicamente no interior de cavernas. São resultados da sedimentação e cristalização de minerais dissolvidos na água. Também já foram encontrados no interior da gruta, fósseis de animais pré-históricos. Como por exemplo, uma preguiça gigante e o tigre dente de sabre que viveram durante o período geológico do Pleistoceno (6.000 a 10.000 anos atrás).

Canyon de Furnas, MG

    Seguindo os cursos do rio Grande e rio Sapucaí, o reservatório de Furnas possui diversos cânions. Assim, são vales profundos com encostas quase verticais, esculpidas pela atividade erosiva de um rio em escalas geológicas de tempo. Ela corresponde a uma das sete formações geológicas brasileiras.

Lençóis Maranhenses, MA

    O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é característico por suas piscinas naturais situadas entre dunas de areia branca. As dunas são formadas pela força dos ventos, que criam uma paisagem única e alteram constantemente sua aparência. Já as piscinas são lagoas formadas pelo acúmulo de água das chuvas que ocorrem durante o primeiro semestre . (conheça mais sobre os lençóis).

Rio de Janeiro, RJ

    Conhecida como Cidade Maravilhosa, a cidade do Rio de Janeiro possui os cartões postais mais marcantes do planeta. Os famosos morros, como o Pão-de-Açúcar e o Corcovado, são em sua maioria gnaisses que foram formados há cerca de 600 milhões de anos. Sendo assim, eles estão em uma profundidade de aproximadamente 25km da superfície. Portanto, a erosão das partes mais superficiais da crosta terrestre fez com que o gnaisse aparecesse formando as paisagens que hoje conhecemos.

Chapada da Diamantina, BA

    Destino turístico para aventureiros e amantes da natureza, este escudo cristalino formado no Pré-Cambriano, apresenta-se em geral como um altiplano extenso. Possui altitude média entre 800m e 1.200m acima do nível do mar e possui picos de mais de 2.000m de altura.  Há cerca de 1 bilhão e 700 milhões de anos, iniciou-se a formação da bacia sedimentar do Espinhaço. Isso se deve ao preenchimento de depressões onde depositaram-se sedimentos em uma região em forma de bacia, sob a influencia de rios, ventos e mares. Posteriormente, aconteceu um fenômeno chamado soerguimento, que elevou as camadas de sedimentos acima do nível do mar originando esse deslumbrante cenário.

Arquipélago de Fernando de Noronha, PE

    Formado por 21 ilhasilhotas e rochedos de origem vulcânica, este paraíso brasileiro ocupa uma área total de 26 km² e fica situado no Oceano Atlântico a 360km da cidade de Natal, RN. As ilhas deste arquipélago são as partes visíveis de uma cadeia de montanhas submersas cuja base está cerca de 4.000 metros abaixo do nível do mar. Além disso, aliadas às formações rochosas e às águas cristalinas a fauna e flora do arquipélago contribuem para que este seja um dos destinos mais cobiçados do país.

Cataratas do Iguaçu, PR

    Parque Nacional do Iguaçu é um dos sítios geológicos brasileiros mais visitados por turistas do mundo inteiro. Sendo assim, as Cataratas do rio Iguaçu estão sobre rochas basálticas representantes do maior derrame de lavas vulcânicas basálticas ocorrido na Terra, entre 120 e 130 milhões de anos, durante o Cretáceo. Uma curiosidade sobre este cartão postal é que devido à erosão regressiva das cataratas, ao longo de falhas e fraturas nas rochas, a borda da tampa de basalto recua cerca de 3 mm por ano, ou seja, está em constante modificação porém, não perceptível em curto período de tempo.

Finalizando assim a última  das sete formações geológicas brasileiras.

Autor: Pedro Novais

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