EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NO IRAQUE
A princípio, o Iraque se tornou o segundo maior produtor da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), com uma produção de 3,2 milhões de barris diários. Dessa forma, o petróleo é a principal fonte de renda do Estado. Com isso, o país possui 143,1 bilhões de barris de petróleo em reservas comprovadas. Além disso, 3,2 trilhões de metros cúbicos de gás, sendo uma das maiores do mundo. Quer saber mais sobre a exploração de petróleo no Iraque? Confira o texto!
Formação do petróleo e jazidas
Antes de mais nada, o petróleo é um químico de formação natural, gerado pela deposição de matéria orgânica ao longo de milhares de anos e em grandes profundezas. Assim, diante da presença de bactérias anaeróbicas, ocorreu uma decomposição dessa matéria que deu origem ao petróleo.
Outrossim, o petróleo é liquido e fica armazenado no interior de poros vazios de rochas sedimentares. Essa são, por exemplo, arenitos. Portanto, uma jazida de petróleo assemelha-se a uma esponja porosa. Nesse sentido, ele tende a migrar para superfície, por meio de fraturas ou espaços entre os poros. Ao encontrar rochas impermeáveis, ou deformações entre as rochas que impedem o seu fluxo, forma-se a jazida.
Relações entre Iraque e Brasil
De antemão, observando as relações no Brasil e no mundo, nota-se que o Oriente Médio sempre foi um potencial interesse econômico. Apesar da vasta presença de jazidas petrolíferas no Brasil, a importação desse bem de outros países, como o Iraque, era essencial. Isso tornou a exploração dentro do território nacional cada vez mais irrelevante. Após a Guerra do Yom Kippur, o preço do barril de petróleo ficou cada vez maior. Por consequência, o Iraque deteve condições financeiras para investir em infraestrutura, modernizando o país cada vez mais.
Juntamente, o contexto de isolamento que os outros países submeteram ao Iraque fez com que as relações comerciais com o Brasil se intensificassem. Nesse sentido, o nosso país se tornou o principal país importador, gerando uma economia cada vez mais dependente do produto externo. Para equilibrar as relações, o Brasil iniciou a exportação de produtos no ramo da construção civil e realizou as obras de uma ferrovia. Bem como, produtos manufaturados também foram importados por Israel, como veículos.
Desse modo, o aumento das importações israelitas significou um desafio no crescimento econômico nacional. Ao mesmo tempo, após enfrentar duas crises energéticas o mercado de Israel entrou em colapso. Com isso, ocorreu um estimulo a produção e abastecimento interno. Isso fez com que o Brasil se tornasse cada vez mais independente e com produto interno próprio.
Conflitos com o Iraque por petróleo
Devido ao fato do Iraque possuir uma das maiores reservas mundiais de petróleo, diversos especialistas expõem que essa matéria-prima foi certamente um fator importante, senão a principal razão, para o aumento de violência no país. Alguns desses conflitos são:
- Primeiramente, invasão dos EUA: em 2002, alegando que o pais possuía um possível arsenal bélico para destruição em massa, o EUA invadiu Israel e capturou Saddam Hussein. Além disso, a abertura das reservas de petróleo ao capital estrangeiro foi uma das maiores motivações do ataque.
- Em segundo lugar, a Guerra do Golfo: Saddam, ao considerar o Kuwait uma província iraquiana, invadiu esse país o qual era rico em petróleo. Dessa forma, ocorreu uma intervenção dos EUA para assegurar o petróleo do Kuwait e impedir que Saddam detivesse o controle da matéria-prima.
- Ademais, o conflito com a Síria: o petróleo é um dos grandes motivadores dos conflitos do grupo Estado Islâmico. Isso porque o grupo controla a maior parte das regiões produtoras de petróleo na Síria e capturou campos no norte do Iraque. Em consequência, é um conflito constante pela dominação de mercados e de território na região.
- Por último, a 2ª Guerra Mundial: foi uma guerra que apesar do cunho político, envolveu influencias e interesses pelo petróleo. Nesse contexto, as relações petrolíferas no Iraque cresceram e se difundiram. Visto isso, o momento foi ideal para começar as negociações com o Brasil.
Autora: Vitória Sipoli
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